Ainda dentro desse universo de adaptações, entra em cartaz nos próximos dias mais um clássico da literatura mundial: A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS.
Simplesmente fantástico, o livro teve seu lançamente no Brasil em 2007 e vendeu mais de R$ 1 milhão em terras nacionais. O romance se passa na Alemanha nazista, antes e durante o conflito da Segunda Guerra Mundial. E narra a infância pobre de uma menina adotiva, Liesel, tentando sobreviver mesmo sem entender como as coisas funcionam. Aprende a ler com muita dificuldade e pouca ajuda, com os livros que roubou, e essa dificuldade faz com que ela se aprofunde nos livros muito além das histórias. O livro foi um verdadeiro fenômeno de criticas, deixando Markus Zusak entre os autores mais queridos daquele ano. O que podemos esperar dessa adaptação hollywoodiana? O livro é muito bem escrito, com uma narrativa bem estruturada, uma história muito bem contada. Vivenciar o conteúdo é um momento forte, pois é um livro triste em que as partes tristes fazem o livro perecer normal. A história não é sobre uma vítima, é sobre uma guerreira. E, detalhe, a história é contada pela morte...
"Dizem que a guerra é a melhor amiga da morte, mas devo oferecer-lhe um ponto de vista diferente a esse respeito. Pra mim, a guerra é como aquele novo chefe que espera o impossível. Olha por cima do ombro da gente e repete sem parar a mesma coisa: “Apronte logo isso, apronte logo isso.” E aí a gente aumenta o trabalho. Faz o que tem que ser feito. Mas o chefe não agradece. Pede mais."
O filme tem estréia prevista para 17 de janeiro de 2014.
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